Mostrar mensagens com a etiqueta Coisas minhas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Coisas minhas. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Momentos Jardins Saudáveis X

Por Glicéria Gil



Uma jovem surda, um violino, um violinista de rua. Um excepcional anúncio da marca Pantene.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

M de morcego

Por Glicéria Gil
O morcego é o único mamífero voador. O seu modo de orientação é através de ultra-sons. Há quem pense, erradamente, que o morcego dá azar, mas são muito úteis e estão ameaçados, daí serem protegidos por lei em Portugal.
Flying bat
Morcegos Zoo de Viena, Áustria, Setembro 2009

A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência. Eu adiantaria que necessita desta para a sua saúde. Neste sentido, qualquer espécie que esteja em extinção deve ser protegida e respeitada. Neste tempo de globalização em que o conhecimento é o factor primordial para uma actuação consciente e deliberada, nao poderia deixar de aqui trazer, um tema que neste momento está a ser explorado em muitos jardins de infância - o Halloween. A Esmeralda no post anterior apresenta alguma informação sobre o tema e na blogosfera já se encontra muita matéria sobre o assunto. Eu não sou excepção. Influencio e sou influenciada pelas minhas circunstâncias. Noutros lugares (procura que encontras, ideiazinha, abrir e fechar) também procuro situar-me no tema. Já vejo bruxas narigudas por tudo quanto é sítio, noites de lua cheia, mistério, ruídos estranhos, morcegos ... mas acima de tudo prefiro estudar o mundo animal, compreende-lo, respeitá-lo e se possível protegê-lo.
O CICLO DE VIDA DO MORCEGO
download aqui
nota: sem tempo para tradução e adaptação. Se alguém o fizer agradece-se que partilhe connosco.
É isso que hoje aqui trago. Para ser trabalhado em conjunto com as vassouras, as abóboras e os fantasmas. Não percam a oportunidade de explorar com as vossas crianças este tema e aproveitarem os recursos que um pouco por todo o lado encontram à vossa disposição. Eu, como habitualmente já fiz o meu trabalho de casa que convosco aqui partilho. Tenho muita pena de não existir em Portugal a versão do livro "Bats at the library" que é excelente. Porém, consegui uma ilustração feita pelo autor e ilustrador do livro, Brian Lies e que coloco à disposição de todos para download. Depois de recortado e ilustrado cole na parte de trás uma mola de roupa e ... voilá! O morcego que encanta graúdos e miúdos.

Bats at the Library
Mais informação em:

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Momentos Jardins Saudáveis IX

Por Glicéria Gil


 Pintando uma abóbora gigante ...
IMG_4672.JPG
Construindo, sequenciando, memorizando, contando, comparando, brincando, apreciando, pensando ...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Resiliência?

Por Glicéria Gil

Olhando para trás, é difícil acreditar que estejamos vivos.
Nós viajávamos em carros sem cintos de segurança ou air bag.
Não tivemos nenhuma tampa à prova de crianças em frascos de
remédios, portas, ou armários e andávamos de bicicleta
sem capacete, sem contar que pedíamos boleia.
Bebíamos água directamente da mangueira e não da garrafa.
Gastámos horas a construir os nossos carrinhos de rolamentos
para descer ladeira abaixo e só então descobríamos que nos
tínhamos esquecido dos travões. Depois de colidir com algumas
árvores, aprendemos a resolver o problema. Saíamos de casa de
manhã, brincávamos o dia inteiro, e só voltávamos quando se
acendiam as luzes da rua. Ninguém nos podia localizar.
Não havia telemóveis. Nós partimos ossos e dentes, e não
havia nenhuma lei para punir os culpados. Eram acidentes.
Ninguém para culpar, só a nós próprios. Tivemos brigas e
esmurramos uns aos outros e aprendemos a superar isto.
Comemos doces e bebemos refrigerantes mas não éramos
obesos. Estávamos sempre ao ar livre, a correr e a brincar.
Compartilhamos garrafas de refrigerante e ninguém morreu
por causa disso. Não tivemos Playstations, Nintendo 64,
vídeo games, 99 canais a cabo, filmes em vídeo, surround sound,
telemóveis, computadores ou internet. Nós tivemos amigos.
Nós saíamos e íamos ter com eles. Íamos de bicicleta
ou a pé até casa deles e batíamos à porta. Imaginem tal coisa!
Sem pedir autorização aos pais, por nós mesmos! Lá fora, no
Mundo cruel! Sem nenhum responsável!
Como conseguimos fazer isto? Fizemos jogos com bastões e
bolas de ténis e comemos minhocas e, embora nos tenham
dito o que aconteceria, nunca nos caíram os olhos ou
as minhocas ficaram vivas na nossa barriga para sempre.
Nos jogos da escola, nem toda a gente fazia parte da equipa.
Os que não fizeram, tiveram que aprender a lidar com a decepção…
Alguns estudantes não eram tão inteligentes quanto os outros.
Eles repetiam o ano! Que horror! Não inventavam testes extras.
Éramos responsáveis pelas nossas acções e arcávamos com as
consequências. Não havia ninguém que pudesse resolver isso.
A ideia de um pai nos protegendo, se desrespeitássemos alguma
Lei, era inadmissível! Eles protegiam as leis. Imaginem!
As nossas gerações produziram alguns dos melhores compradores
de risco, criadores de soluções e inventores.
Os últimos 50 anos foram uma explosão de inovações e novas ideias.
Tivemos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade,
e aprendemos a lidar com isso.

(Autor desconhecido)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Sobre a Educação Sexual e mais umas coisitas

Por Glicéria Gil

A APF realizou um encontro sobre a temática da Educação Sexual nas Escolas que para além das comunicações também disponibiliza Kits. E a propósito dos materiais tipo pronto-a-vestir não esqueçamos que temos duas mãos, uma cabeça e um coração e, construir os nossos próprios materiais será uma boa aposta em termos de adequação desses materiais à nossa realidade educativa. E depois nada se compara com a satisfação que adultos e crianças sentem durante e após processo de construção. Vamos lá ver se a equipa que se irá constituir aqui está motivada e empenhada em construir os seus próprios materiais. A internet ao ser uma ferramenta facilitadora, onde tudo existe e tudo se encontra, também possui as suas perversidades ... e o tempo que se perde à procura de papinha feita seria talvez melhor empregue em pensarmos pela nossa cabeça, tentarmos encontrar a solução (e se tivermos que construir materiais que o façamos) e deixarmos um pouco aquela tendência de querermos mostrar e partilhar tudo. Quando o fazemos estamos a limitar a capacidade de expressão dos outros e a fomentar cada vez mais o consumo aqui e agora. Nem temos que nos preocupar porque haverá sempre alguém que irá disponibilizar aquilo que nos faz falta no momento. E não somos nós que apregoamos aos quatro ventos que estamos a educar as crianças para serem críticas, criativas, reflexivas e empreendedoras?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

No dia do Professor fica bem ...

Por Glicéria Gil

... falarmos dos bons professores e lembrarmos-nos dos maus e dos assim-assim. Se estes não existissem não haveriam os bons ...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Histórias adaptadas

Por Glicéria Gil

Através da @rca comum tive conhecimento da história "O Coelhinho e a Gripe Gripez" adaptada pela Paula Gil que gentilmente a colocou à nossa disposição e que irei publicar em seguida. A pertinência da história é indiscutível, contudo o que mais me agradou foi a simplicidade da mesma, nomeadamente a sua ilustração. Qual é a criança e adulto que não gosta da história "O coelhinho que foi à horta buscar uma couvinha para fazer um caldinho, veio de lá a cabra cabrez saltou-lhe em cima e -lo em três ... " Provavelmente muitas das crianças que venham a ouvir a história adaptada poderão obter alguma segurança relativamente à GRIPE A, ou pelo menos interiorizar as várias fases da doença, os cuidados a ter, quer em termos de tratamento, quer em termos de prevenção. Uma história que recorre a animais é sempre uma história muito bem aceite pelas crianças e esta não deve fugir à regra. E esta história a par com outras que se vão construindo sobre o assunto da GRIPE A é uma mais-valia para a nossa prática educativa. Interessante seria também criar a nossa própria história, incluir os nossos próprios personagens, introduzir artefactos provenientes das nossas experiências de vida. Por vezes, a adaptação de determinados textos pode ser um pau de dois bicos. Se por um lado, temos a base principal da história que nos orientará na sequência e conteúdos a apresentar, por outro, ao introduzirmos artefactos novos provocamos aquilo que eu chamo por brincadeira "uma intenção sem intencionalidade" ou seja, temos a intenção de criar um texto novo, mas o que simplesmente fazemos é retocar uma história que se adapte ao que queremos transmitir naquele momento... parecendo que construímos algo de novo, que inovamos, mas simplesmente mudamos as palavras e as imagens. Por isso é tão difícil criar, quer um texto, quer uma ilustração.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Momentos Jardins Saudáveis VI

Por Glicéria Gil

"No princípio era o Som e o Som fez-se Música e a Música fez-se Vida. Porque a Música penetra mais fundo na alma humana." Platão

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Olha o que se fez numa semana

Por Glicéria Gil


No dia 6 de Setembro colocamos aqui esta história em inglês que a Helena do blog Sementes Mágicas adaptou para português. Agora já temos o sabonete e sabão disponível em power point.
A versão do Nuno que escapa à gripe para quem não tem internet também pode ser consultada no blog pessoal da Juca ou aqui no JS. Esta história também está disponível em pdf e na biblioteca dos livros digitais. Sugestões para actividades na área da prevenção da GRIPE A estão disponíveis aqui.
Aproveite e veja (olhe que vale a pena) também este vídeo, cuja melodia é sobejamente conhecida de todos e que pode ser adaptada para português. Para as mais pacientes e com vontade de encontrar mais materiais aconselho a navegarem livremente por estes sites, este foi sugestão da Ana Augusto e este outro proveniente aqui da casa. Se tiver disponibilidade pode adaptar muitos dos materiais que aí encontra para a língua de Camões ... depois é só partilhar com as colegas.
Com mais umas canções brasileiras à mistura que por aí circulam, já vamos tendo algum material para fazer frente ao Golias.
Votos de bom trabalho, muitas ideias e partilhas!
Eu agora vou durante uns dias pregar para outra freguesia. Regresso nos finais do mês! Até lá e senão aguentar estar longe do teclado pode ser que desencante algum post.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

David contra Golias II

Por Glicéria Gil

Continuando a "conversa" iniciada ontem... tentando estreitar o caminho que poderá conduzir à explicação sobre o David e o Golias...
Pois, as famílias e a sua tomada de consciência poderá ser uma das nossas perspectivas enquanto educadores pelas razões sumariamente referidas neste post.
Mas recuemos um pouco atrás e vamos ver o que dizem as "autoridades" sobre a matéria.
Foi certamente a preocupação com as famílias que levou Maria de Lurdes Rodrigues numa entrevista que deu ao Diário Económico a referir que as escolas não devem encerrar por causa da GRIPE A.

MLR- A atitude tem que ser a contrária. É muito importante que a escola se mantenha como um espaço aberto. A autorização de encerramento será decidida pelas autoridades de saúde, como acontece agora em situações de epidemia ou de transtorno organizacional ou de saúde pública. Mas a orientação dada é no sentido de que a escola possa ser um espaço de protecção da contaminação e é para isso que as escolas estão a trabalhar. É muito importante continuar a garantir as refeições e o apoio às famílias. Se à menor perturbação a escola fechar, serão uma série de crianças e famílias afectadas, bem como todo o tecido económico. O trabalho que se está a fazer com as escolas é o contrário, é no sentido de garantir que será um espaço de protecção, mas não por encerramento. Ao contrário, mantendo-se aberta, evitando os contágios.

Estas decisões tomadas por quem é detentor do poder acarreta a responsabilidade e o dever de cidadania de cada um de nós para trabalharmos no sentido de prevenirmos o encerramento das escolas. E caso venham a acontecer casos de gripe nos nossos locais de trabalho que estes aconteçam espaçadamente, ou seja, sem a existência de picos elevados em curto espaço tempo que exigiriam o encerramento. Se todos os funcionários ou a maioria estiverem doentes ao mesmo tempo os JI não podem funcionar.
Porém é bom relembrar que "as escolas municiaram-se com planos de contingência para enfrentar o vírus da gripe A, porém, as medidas de contenção podem pouco contra um vírus que adora o frio e a humidade, sobretudo em espaços sobrelotados como as salas de aula"(Gregória Von Amann da DGS).

Ora temos aqui dois pontos de vista antagónicos. O primeiro situa-nos na perspectiva de David e o segundo na de Golias (história David e Golias). Se sabemos que as escolas são um dos sítios ideais para a propagação da doença, se sabemos que as escolas só serão fechadas se todos apanharem a gripe ao mesmo tempo, então também sabemos que devem ser estes os locais onde a prevenção deve ser mais cuidada e com poucas falhas. Se queremos que o vírus não entre, então não podemos abrir-lhe a porta.

Quando não decidimos pelo encerramento antecipado das creches, JI e escolas, em especial aquelas que podem ter menos pessoal, menos recursos materiais ou famílias em que se sabe que será difícil manter os padrões de higiene que são necessários para contrariar a propagação do vírus estamos a facilitar a vida ao Golias.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

David contra Golias I

Por Glicéria Gil

A foto "roubada" aqui

Podemos conversar por aqui, pois podemos!
Quem escreve também conversa, mas muita conversa dá distracção, ora se dá.
Quem por aqui esteve ontem poderá ter pensado... mas que raio de post "David contra Golias" mas a que propósito?!
Não sei se hoje dará para explicar, mas se não der fica para amanhã. Até lá conversemos!
Já falamos de pais, crianças, jardim de infância e Gripe.

Escreveu a Xinha:

"Os pais têm de tomar consciência que se deixam os filhos doentes no Jardim de Infância não só poderão contagiar as outras crianças como poderão eles próprios ser contagiados.
...As crianças podem ter uma otite ou uma virose qualquer e, na sala de retenção, onde aguardam que os pais as vão buscar, podem ser contagiadas com esta gripe.
Penso que sensibilizar os pais para esta realidade fará com que pensem duas vezes antes de os deixar doentes na escola".

Tomar consciência poderá passar por:

*TER CONHECIMENTO
*RECONHECER QUE ESSE CONHECIMENTO PODERÁ TAMBÉM TER A SUA ORIGEM NOS SENTIDOS
*ACTUAR EM CONFORMIDADE
*ESTAR ALERTA
*TER e SER CONTROLADO

Mais se poderia dizer sobre o assunto, mas fica aqui esta ideia sobre a nossa acção e papel na contribuição da tomada de consciência daqueles que são responsáveis pela educação e saúde dos filhos. Cabe-nos a nós completar essa tarefa como especialistas na arte de educar.

Para trabalhar com as crianças a prevenção da gripe foram aqui colocados dois links, um deles contributo da Ana Augusto. Qualquer deles é excelente, com muitos materiais que se podem adaptar e que contribuem para a interiorização da lavagem correcta das mãos que é um acto de higiene fundamental, quer em tempo de GRIPE, quer para a saúde em geral.
Andavam por aí muitas crianças com as mãozinhas pouco e mal lavadas como resultado de uma menor preocupação e menos tempo dedicado a essa tarefa.
Como se costuma dizer, só se lembram de Sta Bárbara quando faz trovões. Esperemos que a trovoada não seja muito forte.

Links:



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

David contra Golias

Por Glicéria Gil

O post que agora se publica incide na preocupação dos adultos, nomeadamente os educadores de infância, no que respeita à GRIPE A, a invadir ou não, por porta a dentro as nossas salas de Jardim-de-Infância.
Pretende-se aqui em canal aberto, ou seja, através dos comentários que se vão colocando, "conversarmos" sobre o bicho-papão que anda por aí a lançar algum receio e muita ansiedade.
Informo que não sou alarmista, nem tenho paranóia por esta ou por outra doença qualquer. Considero-me uma pessoa com os pés bem assentes na terra, com alguma experiência de trabalho (30 anos), moderadamente conhecedora dos comportamentos e atitudes das famílias, colegas e outro pessoal com quem já trabalhei ao longo destes anos.

Podemos conversar sobre:
- as famílias e a GRIPE A;
- os beijinhos e abraços (resultantes dos comentários e da sondagem);
- O que diz a Ministra da Educação e a responsável pela Saúde Escolar na DGS;
- Se ainda não conhecem vou apresentar-lhes o Henry.

(continua)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ver para crer

Por Glicéria Gil


Tips for Teaching Kids About Germs -- powered by eHow.com

Andar a par do que se fala e escreve sobre a saúde das crianças faz parte do meu trabalho. Daí que de vez enquanto me depare com bons artigos, bons vídeos e vice-versa. Este vídeo que hoje aqui trago pretende apresentar uma experiência que pode ser feita com crianças pequenas de modo a que estas compreendam a facilidade com que os micróbios/germes se propagam. No vídeo são apresentados dois produtos, um alimentar e outro de utilização vulgar em actividades de expressão plástica, o glitter, ou os "brilhos" como muitas vezes é referido pelas crianças e adultos.
Só uma breve nota em relação a este tipo de experiências. Analisando assim ao de leve esta demonstração, e tentando colocar-me na perspectiva da criança com olhar de adulto, que direi eu acerca desta amálgama de óleo, glitter e micróbios? Em primeiro lugar, o óleo alimentar que a minha mãe usa para fritar o peixinho vai ser esfregado nas minhas mãos, ensopado com brilhos"(aqueles que utilizo no JI/Escola para fazer trabalhos de Natal muitos giros para oferecer à mamã e ao papá) e vai direitinho para este bago de uva ou outra coisa qualquer que eu decida segurar na minha mão. Verifico que o micróbio é "colorido" e deve saber a uma mistura de uva, polvilhada de glitter e aromatizada com óleo. Dizem-me que assim eu fico a perceber melhor como é que os micróbios passam da minha mão para os objectos e dos objectos para mim e outras pessoas. Nada melhor do que ver para crer.
Também fiquei a saber que o bago de uva que eu agarrei apesar de brilhante, resultante do glitter, faz muito mal à saúde. Vá lá que os "brilhos" não são para comer e isto é só uma experiência. Pelo sim, pelo não, não sei se não será melhor eu dizer à minha mãe que não quero mais peixinho frito. Não vá estar por lá algum micróbio escondido. Também vou dizer à Mafalda que não quero fazer mais trabalhos com os "brilhos". Espero que ela não se aborreça comigo por eu recusar, mas é melhor jogar pelo seguro.
Parece-me que gostava mais quando sabia que os micróbios eram invisíveis. Não os via mas calculava que estivessem lá.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Já pensaste que...

Por Glicéria Gil


Já alguma vez pensaste que é bom ter olhos para ver o mundo

e ouvidos para ouvir os outros

e boca para dizer tudo aquilo que dizemos

e pernas para nos levar onde somos precisos

e mãos para ajudar os que delas precisam

e braços para estreitar os outros num abraço

e ombros para que alguém neles recline a cabeça fatigada

e cérebro para pensar em ajudar os outros

e coração para sentir as coisas que nem sempre compreendemos imediatamente

Já alguma vez pensaste como tudo isto é maravilhoso?

Leif Kristianson; Já pensaste que…; Lisboa, Editorial Presença, 1981

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O peixinho dourado

Por Glicéria Gil

Clicar para aumentar

Em tempo de descanso, olhar o mar, o céu, sentir os grãozinhos de areia entre os dedos dos pés, suspirar, fechar os olhos, não pensar em nada ... comer um cracker, um goldfish, dar um mergulho, nadar daqui até além...
Passe a publicidade mas não é que o Fishful Guide é um óptimo recurso para preparar o início do ano lectivo. Surgem imediatamente em catapulta...Qual a nossa filosofia educativa? Porque educamos? Como educamos? Quem educamos? O que esperamos? O que esperam de nós? O que damos e recebemos? O que ganhamos e perdemos? e por aí fora...
Quando se vê ou se quer ver o mundo a preto e branco aparece sempre uma pontinha de "cor" para equilibrar essa desarmonia. Pelo menos eu acredito que sim. E já são muitos anos a acreditar. Ontem foi o encarnado, hoje é o dourado (laranja).

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O balão vermelho

Por Glicéria Gil




O balão vermelho filme dirigido por Albert Lamorisse, filmado em Menilmontat Paris. Incide nas aventuras de Pascal Lamorisse e um seu amigo muito especial. Ganhou um Óscar e a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1956.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A minha caixa de arrumação

Por Glicéria Gil



Desde criança que gosto de separar. Não é propriamente manter as coisas arrumadas, mas sim colocá-las nos sítios próprios. Um blog é uma caixa onde se coloca tudo e mais umas botas. São selinhos, recadinhos, coisinhas ... é um sítio cheio de palavrinhas e bonequinhos que gostamos de mostrar aos outros. Alguns referem a existência de muito narcisismo, outros apontam estes espaços como lugares à solta onde cada um divaga a seu belo prazer. Alguns dos aspectos que caracterizam a blogosfera dizem respeito à quantidade, diversidade e diferença na estrutura e conteúdos dos blogs. Quem já me conhece um bocadinho sabe que eu gosto muito de ler blogs. Faço isso todas as manhãs e ao fim do dia. Se a tarde estiver a jeito pode ser que também faça mais umas leituras. Acompanho os amores e desamores de uma migalhinha da blogosfera. Vá lá que não tenho tendência para ir coleccionando os blogs que leio ... Mantenho-me fiel a uma meia dúzia.
Mas quanto aos blogs com o carimbo cá da casa a conversa já é outra. Tenho criado bloguitos por tudo e por nada. É fácil, rápido e faz-me perder imenso tempo. Mas gosto das coisas assim, cada uma em seu lugar à espera de ser aberta.
Neste blog, como digna dispensa do andar de duas assoalhadas que arrendei ao blogger, ficam as coisas que ocupam muito espaço na cozinha, sala, casa de jantar, arrecadação e quarto. Não, esse blog não é o local do atafulhamento, onde se põe aquilo que não se quer. Nada disso. Lá guarda-se o que pode vir a fazer falta amanhã. Uma história sobre a menina Vitória, uma canção sobre o rapaz do blusão, uma experiência com a ciência ou o relato sobre um sapato. Seria bom estar tudo o que se precisa à mão de semear... pois era ... mas não está, vai estando.