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A Rosa Silvestre, enfermeira, do blog Criancices enviou-nos este texto e imagem, o qual desde já agradecemos e publicamos.
Ao longo da vida as necessidades da alimentação podem variar.
Contudo uma máxima percorre todas as idades: devemos comer de tudo um pouco. Em todas as faixas etárias existem riscos e cuidados a com a alimentação. Cereais açucarados, sumos concentrados, refrigerantes e alimentos ricos em gorduras (que se encontram em cadeias de restaurantes de grandes marcas) são grandes inimigos de uma alimentação saudável nas crianças, muito receptivas ao que consomem através da publicidade, emitida essencialmente pelos anúncios publicitários na TV.
Alguns nutricionistas alertam para a grande ligação entre a alimentação e a afectividade, que tem grandes reflexos na forma como os pais gerem a alimentação dos mais novos. Oferecer caramelos, como forma de compensar a ausência dos pais, ou reprimir o mau comportamento com um prato de sopa (como se a sopa fosse um castigo) são comportamentos nocivos que vão influenciar a mente e consequentemente os hábitos alimentares futuros nas crianças, esquecendo que as crianças devem ter a liberdade de conhecer as diversas texturas que compõem os alimentos de uma forma saudável, sem a noção errada de que os alimentos são castigo ou recompensa.
Alimentos com proteínas que forneçam todos os aminoácidos, cálcio ou ferro são elementos fundamentais na dieta infantil, onde o mais importante é ensinar as crianças a gostar dos alimentos.
Uma boa dieta passa pela selecção de alimentos naturais tais como fruta, legumes, cereais e alimentos fibrosos, devendo assim constituir-se por alimentos que estimulem a mastigação.
Existem manuais muito úteis, nesta área, nomeadamente o ‘Manual para uma Alimentação Saudável em Jardins de Infância’ e o ‘Manual de Educação para a Saúde em Alimentação’, que se recomendam.
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