quarta-feira, 16 de setembro de 2009

"O Nuno escapa à Gripe A - versão para quem não tem internet!

Por Juca

Vá lá, não fiquem tristes...

Para quem não tem internet na sala - :( - aqui fica uma adaptação que fiz para powerpoint com as imagens e o som original da história apresentada on-line na Biblioteca de Livros Digitais:


Cliquem aqui para fazer o download da história.

Pela Blogeducação - Ideias soltas












Abraços e beijinhos em tempo de GRIPE A

Por Glicéria Gil

Aqui por estas bandas somos muito dados aos afectos ou será a profissão que nos aculturou?
A Xinha lançou aqui no JS um desafio. O post "Sem abraço sem beijinho" apela à sua participação porque a sua opinião é importante.
Interessa-nos saber o que realmente pensa sobre o assunto, incentivar a reflexão sobre o tema e pôr a descoberto outras maneiras de resolver o problema. Todos os contributos são bem-vindos.



David contra Golias II

Por Glicéria Gil

Continuando a "conversa" iniciada ontem... tentando estreitar o caminho que poderá conduzir à explicação sobre o David e o Golias...
Pois, as famílias e a sua tomada de consciência poderá ser uma das nossas perspectivas enquanto educadores pelas razões sumariamente referidas neste post.
Mas recuemos um pouco atrás e vamos ver o que dizem as "autoridades" sobre a matéria.
Foi certamente a preocupação com as famílias que levou Maria de Lurdes Rodrigues numa entrevista que deu ao Diário Económico a referir que as escolas não devem encerrar por causa da GRIPE A.

MLR- A atitude tem que ser a contrária. É muito importante que a escola se mantenha como um espaço aberto. A autorização de encerramento será decidida pelas autoridades de saúde, como acontece agora em situações de epidemia ou de transtorno organizacional ou de saúde pública. Mas a orientação dada é no sentido de que a escola possa ser um espaço de protecção da contaminação e é para isso que as escolas estão a trabalhar. É muito importante continuar a garantir as refeições e o apoio às famílias. Se à menor perturbação a escola fechar, serão uma série de crianças e famílias afectadas, bem como todo o tecido económico. O trabalho que se está a fazer com as escolas é o contrário, é no sentido de garantir que será um espaço de protecção, mas não por encerramento. Ao contrário, mantendo-se aberta, evitando os contágios.

Estas decisões tomadas por quem é detentor do poder acarreta a responsabilidade e o dever de cidadania de cada um de nós para trabalharmos no sentido de prevenirmos o encerramento das escolas. E caso venham a acontecer casos de gripe nos nossos locais de trabalho que estes aconteçam espaçadamente, ou seja, sem a existência de picos elevados em curto espaço tempo que exigiriam o encerramento. Se todos os funcionários ou a maioria estiverem doentes ao mesmo tempo os JI não podem funcionar.
Porém é bom relembrar que "as escolas municiaram-se com planos de contingência para enfrentar o vírus da gripe A, porém, as medidas de contenção podem pouco contra um vírus que adora o frio e a humidade, sobretudo em espaços sobrelotados como as salas de aula"(Gregória Von Amann da DGS).

Ora temos aqui dois pontos de vista antagónicos. O primeiro situa-nos na perspectiva de David e o segundo na de Golias (história David e Golias). Se sabemos que as escolas são um dos sítios ideais para a propagação da doença, se sabemos que as escolas só serão fechadas se todos apanharem a gripe ao mesmo tempo, então também sabemos que devem ser estes os locais onde a prevenção deve ser mais cuidada e com poucas falhas. Se queremos que o vírus não entre, então não podemos abrir-lhe a porta.

Quando não decidimos pelo encerramento antecipado das creches, JI e escolas, em especial aquelas que podem ter menos pessoal, menos recursos materiais ou famílias em que se sabe que será difícil manter os padrões de higiene que são necessários para contrariar a propagação do vírus estamos a facilitar a vida ao Golias.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

David contra Golias I

Por Glicéria Gil

A foto "roubada" aqui

Podemos conversar por aqui, pois podemos!
Quem escreve também conversa, mas muita conversa dá distracção, ora se dá.
Quem por aqui esteve ontem poderá ter pensado... mas que raio de post "David contra Golias" mas a que propósito?!
Não sei se hoje dará para explicar, mas se não der fica para amanhã. Até lá conversemos!
Já falamos de pais, crianças, jardim de infância e Gripe.

Escreveu a Xinha:

"Os pais têm de tomar consciência que se deixam os filhos doentes no Jardim de Infância não só poderão contagiar as outras crianças como poderão eles próprios ser contagiados.
...As crianças podem ter uma otite ou uma virose qualquer e, na sala de retenção, onde aguardam que os pais as vão buscar, podem ser contagiadas com esta gripe.
Penso que sensibilizar os pais para esta realidade fará com que pensem duas vezes antes de os deixar doentes na escola".

Tomar consciência poderá passar por:

*TER CONHECIMENTO
*RECONHECER QUE ESSE CONHECIMENTO PODERÁ TAMBÉM TER A SUA ORIGEM NOS SENTIDOS
*ACTUAR EM CONFORMIDADE
*ESTAR ALERTA
*TER e SER CONTROLADO

Mais se poderia dizer sobre o assunto, mas fica aqui esta ideia sobre a nossa acção e papel na contribuição da tomada de consciência daqueles que são responsáveis pela educação e saúde dos filhos. Cabe-nos a nós completar essa tarefa como especialistas na arte de educar.

Para trabalhar com as crianças a prevenção da gripe foram aqui colocados dois links, um deles contributo da Ana Augusto. Qualquer deles é excelente, com muitos materiais que se podem adaptar e que contribuem para a interiorização da lavagem correcta das mãos que é um acto de higiene fundamental, quer em tempo de GRIPE, quer para a saúde em geral.
Andavam por aí muitas crianças com as mãozinhas pouco e mal lavadas como resultado de uma menor preocupação e menos tempo dedicado a essa tarefa.
Como se costuma dizer, só se lembram de Sta Bárbara quando faz trovões. Esperemos que a trovoada não seja muito forte.

Links:



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

David contra Golias

Por Glicéria Gil

O post que agora se publica incide na preocupação dos adultos, nomeadamente os educadores de infância, no que respeita à GRIPE A, a invadir ou não, por porta a dentro as nossas salas de Jardim-de-Infância.
Pretende-se aqui em canal aberto, ou seja, através dos comentários que se vão colocando, "conversarmos" sobre o bicho-papão que anda por aí a lançar algum receio e muita ansiedade.
Informo que não sou alarmista, nem tenho paranóia por esta ou por outra doença qualquer. Considero-me uma pessoa com os pés bem assentes na terra, com alguma experiência de trabalho (30 anos), moderadamente conhecedora dos comportamentos e atitudes das famílias, colegas e outro pessoal com quem já trabalhei ao longo destes anos.

Podemos conversar sobre:
- as famílias e a GRIPE A;
- os beijinhos e abraços (resultantes dos comentários e da sondagem);
- O que diz a Ministra da Educação e a responsável pela Saúde Escolar na DGS;
- Se ainda não conhecem vou apresentar-lhes o Henry.

(continua)

A Educadora

A Juca adaptou e a Helena partilhou. Obrigada a ambas.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

SEM ABRAÇO SEM BEIJINHO SEM APERTO DE MÃO

Por Xinha


A propósito da canção animada publicada em baixo, relacionada com actual preocupação com a Gripe A, gostava que se pronunciassem e dessem a vossa opinião atendendo à importância da relação afectiva no Jardim de Infância.

INTERESSANTE...

Publicada Jardim da Celeste

APRESENTAÇÃO E SAUDAÇÕES

É IMPORTANTE REFERIR, QUE O JARDIM DA CELESTE, A CONVITE DOS JARDINS SAUDÁVEIS,FARÁ
PARTE DESTA GRANDE EQUIPA QUE MUITO TEM CONTRIBUÍDO EM PROL DESTE NÍVEL DE ENSINO (PRÉ-ESCOLAR)
QUERO ASSIM, PRESTAR A MINHA HOMENAGEM A TODA ESSA GRANDE EQUIPA, A TODOS QUE CONSULTAM ESTE BLOG E AOS QUE NELE COLABORAM.

O Nuno escapa à Gripe A

Por Glicéria Gil

A fim de promover o desenvolvimento de actividades sobre a prevenção da Gripe A foi elaborado o projecto «Ler+, agir contra a gripe».

Este é um projecto de parceria com o Plano Nacional de Leitura, que redigiu o livro «O Nuno escapa à Gripe A» (Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães).

Assim, o livro «O Nuno escapa à Gripe A» está disponível para poder ser utilizado no inicio do ano lectivo por professores, educadores, equipas de saude escolar, pais e todos os outros técnicos que queiram desenvolver actividades educativas com crianças, na escola ou em casa, nas bibliotecas escolares e nas bibliotecas públicas ou em espaços de tempos livres sobre a temática da Gripe.

O livro em formato pdf pode ser impresso, mas pode também ser lido e ouvido na Biblioteca de Livros Digitais do Plano Nacional de Leitura “O Nuno escapa `gripe A”. Sugerem-se várias actividades que podem ser realizadas pelos educadores e professores em parceria com as equipas de saúde escolar, de forma a sensibilizar alunos, pais e restante comunidade educativa sobre a gripe.»

Mais informação em: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/ e http://www.dgs.pt/

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ver para crer

Por Glicéria Gil


Tips for Teaching Kids About Germs -- powered by eHow.com

Andar a par do que se fala e escreve sobre a saúde das crianças faz parte do meu trabalho. Daí que de vez enquanto me depare com bons artigos, bons vídeos e vice-versa. Este vídeo que hoje aqui trago pretende apresentar uma experiência que pode ser feita com crianças pequenas de modo a que estas compreendam a facilidade com que os micróbios/germes se propagam. No vídeo são apresentados dois produtos, um alimentar e outro de utilização vulgar em actividades de expressão plástica, o glitter, ou os "brilhos" como muitas vezes é referido pelas crianças e adultos.
Só uma breve nota em relação a este tipo de experiências. Analisando assim ao de leve esta demonstração, e tentando colocar-me na perspectiva da criança com olhar de adulto, que direi eu acerca desta amálgama de óleo, glitter e micróbios? Em primeiro lugar, o óleo alimentar que a minha mãe usa para fritar o peixinho vai ser esfregado nas minhas mãos, ensopado com brilhos"(aqueles que utilizo no JI/Escola para fazer trabalhos de Natal muitos giros para oferecer à mamã e ao papá) e vai direitinho para este bago de uva ou outra coisa qualquer que eu decida segurar na minha mão. Verifico que o micróbio é "colorido" e deve saber a uma mistura de uva, polvilhada de glitter e aromatizada com óleo. Dizem-me que assim eu fico a perceber melhor como é que os micróbios passam da minha mão para os objectos e dos objectos para mim e outras pessoas. Nada melhor do que ver para crer.
Também fiquei a saber que o bago de uva que eu agarrei apesar de brilhante, resultante do glitter, faz muito mal à saúde. Vá lá que os "brilhos" não são para comer e isto é só uma experiência. Pelo sim, pelo não, não sei se não será melhor eu dizer à minha mãe que não quero mais peixinho frito. Não vá estar por lá algum micróbio escondido. Também vou dizer à Mafalda que não quero fazer mais trabalhos com os "brilhos". Espero que ela não se aborreça comigo por eu recusar, mas é melhor jogar pelo seguro.
Parece-me que gostava mais quando sabia que os micróbios eram invisíveis. Não os via mas calculava que estivessem lá.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Espirro - Animação

Por Albertina Pereira


Um recurso para ilustrar aquilo que não vemos mas está lá! O Vírus.

Uma partilha da colega Isabel Martins.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Já pensaste que...

Por Glicéria Gil


Já alguma vez pensaste que é bom ter olhos para ver o mundo

e ouvidos para ouvir os outros

e boca para dizer tudo aquilo que dizemos

e pernas para nos levar onde somos precisos

e mãos para ajudar os que delas precisam

e braços para estreitar os outros num abraço

e ombros para que alguém neles recline a cabeça fatigada

e cérebro para pensar em ajudar os outros

e coração para sentir as coisas que nem sempre compreendemos imediatamente

Já alguma vez pensaste como tudo isto é maravilhoso?

Leif Kristianson; Já pensaste que…; Lisboa, Editorial Presença, 1981

domingo, 6 de setembro de 2009

Castelo protegido, soldados alerta

Por Glicéria Gil

O início deste ano lectivo trará alguma apreensão e receio a muitas crianças. Para aquelas que já frequentaram o Jardim-de-Infância, as alterações no dia-a-dia poderão causar-lhes estranheza e preocupação, caso não tenham sido convenientemente informadas sobre a razão dessas mudanças nas rotinas do jardim-de-infância. Isto a propósito da GRIPE A vista na perspectiva das crianças pequenas. As atitudes e comportamentos dos adultos podem fazer toda a diferença. Às crianças é necessário explicar-lhes o "porquê" e fornecer-lhes informações correctas que possam ser compreendidas. Falamos de mudanças de comportamentos, outras maneiras de estar, outros cuidados a ter, quer para nossa protecção, quer para a dos outros. Caso isso não aconteça, a criança encontrará ela própria uma explicação para os acontecimentos, que certamente não será aquela que lhe trará mais segurança/confiança e menos ansiedade. Em todas as situações de doença, e esta não é excepção, criam-se mitos, tais como "se comer carne de porco apanha a gripe" ou "todas as pessoas vão apanhar a gripe" que poderão perturbar e assustar algumas crianças. E uma criança assustada é uma criança vulnerável.
Ao educador compete saber o que fazer e como fazer para tornar o seu grupo de crianças mais resiliente, como trabalhar este assunto em parceria com os pais, colegas, outros profissionais e pessoal da instituição. O que pode e deve fazer para minimizar a propagação da doença protegendo as crianças que tem a seu cargo.
Planos de contingência já circulam pelas escolas e jardins de infância. Muitos deles muito bem elaborados. Porém, nesses planos está implícita ainda que não seja vísivel, uma outra dimensão, a que podemos chamar a dimensão oculta, que é a que diz respeito às dificuldades/facilidades e às (des)informações dos profissionais que irão trabalhar no terreno. À partida, essa dimensão oculta poderá contribuir em larga medida para a eficácia e o sucesso da intervenção. Nos planos de contingência estão lá todas as acções que devem ser tomadas, quem as deve tomar e como actuar em cada situação. Medidas essas que estão relacionadas com espaços, aquisição de material e gestão de pessoal, como por exemplo, a existência de uma sala de isolamento, a máscara de protecção para quem acompanha uma criança doente até à chegada de familiares, os produtos desinfectantes, etc. Mas e as pessoas, neste caso específico os adultos das instituições, qual é o seu plano de contingência pessoal? Já sabem o que fazer e como fazer para minimizar o stress nas crianças, para evitarem os abraços e beijinhos, a não partilha de objectos pessoais, como lavar as mãos (muitas vezes ao dia) correctamente durante pelo menos 20´? E no que respeita à organização do espaço e do tempo será necessário alterar algumas rotinas da sala? Que áreas da sala poderão vir a ser mais problemáticas? Que recursos serão necessários? Fará sentido construir um espaço faz-de-conta relacionado com a saúde?
Isto só para referir algumas das questões que provavelmente serão colocadas nos próximos dias. A vigilância e a actuação do adulto junto de crianças pequenas tem que ser muito mais específica e ultrapassa a simples transmissão de informação. Porque por muito bem feito que esteja o plano de contingência, se as pessoas que o vão implementar falharem na passagem da mensagem ou no apoio/intervenção que levará as crianças a porem em prática os bons hábitos ...
Mas que ideia minha foi esta... os profissionais que trabalham nos jardins e nas escolas (educadores, professores, auxiliares, animadores) claro que sabem o que têm que fazer. Não era necessário ter escrito este post, mas já que o fiz, que se publique.
Como sei que por aqui também gostam de "pronto-a-vestir" aproveito o post e deixo uma história pré-pronta.

sábado, 5 de setembro de 2009

"Biscoitos com peixinhos dourados"

Por Juca

Na sequência do post anterior da Glicéria, aqui fica um pequeno contributo para educar para o optimismo as crianças portuguesas (pois nem todos os docentes dominam a língua inglesa...), através desta apresentação que inclui o texto traduzido.

Mais um recurso para trabalhar a Educação Emocional com crianças pequenas...


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O peixinho dourado

Por Glicéria Gil

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Em tempo de descanso, olhar o mar, o céu, sentir os grãozinhos de areia entre os dedos dos pés, suspirar, fechar os olhos, não pensar em nada ... comer um cracker, um goldfish, dar um mergulho, nadar daqui até além...
Passe a publicidade mas não é que o Fishful Guide é um óptimo recurso para preparar o início do ano lectivo. Surgem imediatamente em catapulta...Qual a nossa filosofia educativa? Porque educamos? Como educamos? Quem educamos? O que esperamos? O que esperam de nós? O que damos e recebemos? O que ganhamos e perdemos? e por aí fora...
Quando se vê ou se quer ver o mundo a preto e branco aparece sempre uma pontinha de "cor" para equilibrar essa desarmonia. Pelo menos eu acredito que sim. E já são muitos anos a acreditar. Ontem foi o encarnado, hoje é o dourado (laranja).

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O balão vermelho

Por Glicéria Gil




O balão vermelho filme dirigido por Albert Lamorisse, filmado em Menilmontat Paris. Incide nas aventuras de Pascal Lamorisse e um seu amigo muito especial. Ganhou um Óscar e a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1956.