quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Olha o que se fez numa semana

Por Glicéria Gil


No dia 6 de Setembro colocamos aqui esta história em inglês que a Helena do blog Sementes Mágicas adaptou para português. Agora já temos o sabonete e sabão disponível em power point.
A versão do Nuno que escapa à gripe para quem não tem internet também pode ser consultada no blog pessoal da Juca ou aqui no JS. Esta história também está disponível em pdf e na biblioteca dos livros digitais. Sugestões para actividades na área da prevenção da GRIPE A estão disponíveis aqui.
Aproveite e veja (olhe que vale a pena) também este vídeo, cuja melodia é sobejamente conhecida de todos e que pode ser adaptada para português. Para as mais pacientes e com vontade de encontrar mais materiais aconselho a navegarem livremente por estes sites, este foi sugestão da Ana Augusto e este outro proveniente aqui da casa. Se tiver disponibilidade pode adaptar muitos dos materiais que aí encontra para a língua de Camões ... depois é só partilhar com as colegas.
Com mais umas canções brasileiras à mistura que por aí circulam, já vamos tendo algum material para fazer frente ao Golias.
Votos de bom trabalho, muitas ideias e partilhas!
Eu agora vou durante uns dias pregar para outra freguesia. Regresso nos finais do mês! Até lá e senão aguentar estar longe do teclado pode ser que desencante algum post.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Realidade?

"Ontem fui ao infantário levar o meu filhote e aproveitei, como era o 1º dia, para falar com a responsável, que me disse apenas que ligou para o Centro de Saúde a pedir orientações e eles limitaram-se a sugerir que colocasse desinfectantes em cada uma das salas e a ter um local para isolamento de casos suspeitos. Mais nada... Nem um plano de contingência têm!
Quer ontem, quer hoje, quando cheguei, encheram logo de beijinhos o meu filho nas mãos e na carinha, como costumam fazer normalmente.
Estou preocupada, mas não sei o que fazer, nem para onde hei-de reclamar. Ainda por cima, fiquei com a sensação que ficaram ofendidas com as minhas perguntas sobre se tinham tomado medidas para prevenir o contágio da Gripe...
Segundo elas, como há irmãos em salas diferentes do infantário (creche + infantil), não adianta muito andarem com grandes medidas de prevenção porque ao fim e ao cabo os miúdos contactam uns com os outros!Além de que os da sala dos 3 anos já comem no refeitório, junto com os da infantil! Então, mas não era uma boa altura para impedir que eles contactassem uns com os outros?! Ou sou eu que estou a ser paranóica?"

recebido por email


E sobre as "preocupações" desta mãe? O que dizer? Preocupações a mais por parte das famílias e a menos por parte dos profissionais?

Mais uma canção

"O Nuno escapa à Gripe A - versão para quem não tem internet!

Por Juca

Vá lá, não fiquem tristes...

Para quem não tem internet na sala - :( - aqui fica uma adaptação que fiz para powerpoint com as imagens e o som original da história apresentada on-line na Biblioteca de Livros Digitais:


Cliquem aqui para fazer o download da história.

Pela Blogeducação - Ideias soltas












Abraços e beijinhos em tempo de GRIPE A

Por Glicéria Gil

Aqui por estas bandas somos muito dados aos afectos ou será a profissão que nos aculturou?
A Xinha lançou aqui no JS um desafio. O post "Sem abraço sem beijinho" apela à sua participação porque a sua opinião é importante.
Interessa-nos saber o que realmente pensa sobre o assunto, incentivar a reflexão sobre o tema e pôr a descoberto outras maneiras de resolver o problema. Todos os contributos são bem-vindos.



David contra Golias II

Por Glicéria Gil

Continuando a "conversa" iniciada ontem... tentando estreitar o caminho que poderá conduzir à explicação sobre o David e o Golias...
Pois, as famílias e a sua tomada de consciência poderá ser uma das nossas perspectivas enquanto educadores pelas razões sumariamente referidas neste post.
Mas recuemos um pouco atrás e vamos ver o que dizem as "autoridades" sobre a matéria.
Foi certamente a preocupação com as famílias que levou Maria de Lurdes Rodrigues numa entrevista que deu ao Diário Económico a referir que as escolas não devem encerrar por causa da GRIPE A.

MLR- A atitude tem que ser a contrária. É muito importante que a escola se mantenha como um espaço aberto. A autorização de encerramento será decidida pelas autoridades de saúde, como acontece agora em situações de epidemia ou de transtorno organizacional ou de saúde pública. Mas a orientação dada é no sentido de que a escola possa ser um espaço de protecção da contaminação e é para isso que as escolas estão a trabalhar. É muito importante continuar a garantir as refeições e o apoio às famílias. Se à menor perturbação a escola fechar, serão uma série de crianças e famílias afectadas, bem como todo o tecido económico. O trabalho que se está a fazer com as escolas é o contrário, é no sentido de garantir que será um espaço de protecção, mas não por encerramento. Ao contrário, mantendo-se aberta, evitando os contágios.

Estas decisões tomadas por quem é detentor do poder acarreta a responsabilidade e o dever de cidadania de cada um de nós para trabalharmos no sentido de prevenirmos o encerramento das escolas. E caso venham a acontecer casos de gripe nos nossos locais de trabalho que estes aconteçam espaçadamente, ou seja, sem a existência de picos elevados em curto espaço tempo que exigiriam o encerramento. Se todos os funcionários ou a maioria estiverem doentes ao mesmo tempo os JI não podem funcionar.
Porém é bom relembrar que "as escolas municiaram-se com planos de contingência para enfrentar o vírus da gripe A, porém, as medidas de contenção podem pouco contra um vírus que adora o frio e a humidade, sobretudo em espaços sobrelotados como as salas de aula"(Gregória Von Amann da DGS).

Ora temos aqui dois pontos de vista antagónicos. O primeiro situa-nos na perspectiva de David e o segundo na de Golias (história David e Golias). Se sabemos que as escolas são um dos sítios ideais para a propagação da doença, se sabemos que as escolas só serão fechadas se todos apanharem a gripe ao mesmo tempo, então também sabemos que devem ser estes os locais onde a prevenção deve ser mais cuidada e com poucas falhas. Se queremos que o vírus não entre, então não podemos abrir-lhe a porta.

Quando não decidimos pelo encerramento antecipado das creches, JI e escolas, em especial aquelas que podem ter menos pessoal, menos recursos materiais ou famílias em que se sabe que será difícil manter os padrões de higiene que são necessários para contrariar a propagação do vírus estamos a facilitar a vida ao Golias.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

David contra Golias I

Por Glicéria Gil

A foto "roubada" aqui

Podemos conversar por aqui, pois podemos!
Quem escreve também conversa, mas muita conversa dá distracção, ora se dá.
Quem por aqui esteve ontem poderá ter pensado... mas que raio de post "David contra Golias" mas a que propósito?!
Não sei se hoje dará para explicar, mas se não der fica para amanhã. Até lá conversemos!
Já falamos de pais, crianças, jardim de infância e Gripe.

Escreveu a Xinha:

"Os pais têm de tomar consciência que se deixam os filhos doentes no Jardim de Infância não só poderão contagiar as outras crianças como poderão eles próprios ser contagiados.
...As crianças podem ter uma otite ou uma virose qualquer e, na sala de retenção, onde aguardam que os pais as vão buscar, podem ser contagiadas com esta gripe.
Penso que sensibilizar os pais para esta realidade fará com que pensem duas vezes antes de os deixar doentes na escola".

Tomar consciência poderá passar por:

*TER CONHECIMENTO
*RECONHECER QUE ESSE CONHECIMENTO PODERÁ TAMBÉM TER A SUA ORIGEM NOS SENTIDOS
*ACTUAR EM CONFORMIDADE
*ESTAR ALERTA
*TER e SER CONTROLADO

Mais se poderia dizer sobre o assunto, mas fica aqui esta ideia sobre a nossa acção e papel na contribuição da tomada de consciência daqueles que são responsáveis pela educação e saúde dos filhos. Cabe-nos a nós completar essa tarefa como especialistas na arte de educar.

Para trabalhar com as crianças a prevenção da gripe foram aqui colocados dois links, um deles contributo da Ana Augusto. Qualquer deles é excelente, com muitos materiais que se podem adaptar e que contribuem para a interiorização da lavagem correcta das mãos que é um acto de higiene fundamental, quer em tempo de GRIPE, quer para a saúde em geral.
Andavam por aí muitas crianças com as mãozinhas pouco e mal lavadas como resultado de uma menor preocupação e menos tempo dedicado a essa tarefa.
Como se costuma dizer, só se lembram de Sta Bárbara quando faz trovões. Esperemos que a trovoada não seja muito forte.

Links:



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

David contra Golias

Por Glicéria Gil

O post que agora se publica incide na preocupação dos adultos, nomeadamente os educadores de infância, no que respeita à GRIPE A, a invadir ou não, por porta a dentro as nossas salas de Jardim-de-Infância.
Pretende-se aqui em canal aberto, ou seja, através dos comentários que se vão colocando, "conversarmos" sobre o bicho-papão que anda por aí a lançar algum receio e muita ansiedade.
Informo que não sou alarmista, nem tenho paranóia por esta ou por outra doença qualquer. Considero-me uma pessoa com os pés bem assentes na terra, com alguma experiência de trabalho (30 anos), moderadamente conhecedora dos comportamentos e atitudes das famílias, colegas e outro pessoal com quem já trabalhei ao longo destes anos.

Podemos conversar sobre:
- as famílias e a GRIPE A;
- os beijinhos e abraços (resultantes dos comentários e da sondagem);
- O que diz a Ministra da Educação e a responsável pela Saúde Escolar na DGS;
- Se ainda não conhecem vou apresentar-lhes o Henry.

(continua)

A Educadora

A Juca adaptou e a Helena partilhou. Obrigada a ambas.