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segunda-feira, 23 de novembro de 2020
sábado, 21 de novembro de 2020
O que levas na mala? Paus de giz.
8:00 da manhã. Coloco as pilhas no Robô COKO e DOC. Verifico se estão a funcionar bem. Arrumo-os na mala e olhando pela janela antevejo um lindo dia outonal, bom para brincar lá fora. Procuro numa gaveta o saco com os paus de giz, grossos e finos.
Parto à aventura. Sabe-se lá o que o dia me trará.
Na tarde desta agradável sexta feira coloco os paus de giz aqui e ali no recreio. Observo e vou conversando com as crianças e elas chamam-me: Cérita anda ver o que eu desenhei! E eu vou, interessada e disponível para ver e ouvir.
No outro canto do recreio as crianças da outra sala brincam. Temos mais paus de giz. Vamos oferecer à outra turma. Laços que se estreitam, eu que observo dum lado e do outro. A riqueza na mão de uma criança, o pó do pau de giz, as cores... Gosto, sim gosto muito de vê-las livres a criarem, envolvidas, absorvidas, a crescerem. É bom ser educadora!
segunda-feira, 4 de maio de 2020
quinta-feira, 30 de abril de 2020
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Queixinhas nas caixinhas
Por Glicéria Gil
A figura da criança queixinhas é comum e habitual nas escolas e jardins-de-infância. Todos nós, profissionais da educação, temos que lidar com as queixinhas, facto este que não é nada agradável, quer para as outras crianças, quer para os adultos. De um modo geral, a questão da criança queixinhas no Jardim-de-Infância aparece com maior frequência do que nos outros graus de ensino. Em primeiro lugar, porque as crianças ainda não tem maturidade suficiente para perceber até que ponto ser queixinhas pode tornar-se desagradável. Por isso queixam-se e continuam a queixar-se, até que começam aos poucos a perceber que os outros não gostam de queixinhas, mas não sabem bem porquê. A criança queixa-se porque algo a incomoda sentindo necessidade de se expressar e de ser escutada. Consoante a criança vai crescendo vai-se apercebendo que quanto mais se queixar, menos as outras crianças a aceitam e vice-versa. Cria-se um círculo vicioso que poderá levar a criança a não exteriorizar as suas queixas, começando a "queixar-se para dentro" com as inevitáveis consequências do mal-estar e sofrimento que podem estar associadas a esse facto. Como adultos devemos estar atentos às queixinhas das crianças, procurando encontrar soluções para que as mesmas não se "fechem" e comecem a "queixar-se para dentro".
A figura da criança queixinhas é comum e habitual nas escolas e jardins-de-infância. Todos nós, profissionais da educação, temos que lidar com as queixinhas, facto este que não é nada agradável, quer para as outras crianças, quer para os adultos. De um modo geral, a questão da criança queixinhas no Jardim-de-Infância aparece com maior frequência do que nos outros graus de ensino. Em primeiro lugar, porque as crianças ainda não tem maturidade suficiente para perceber até que ponto ser queixinhas pode tornar-se desagradável. Por isso queixam-se e continuam a queixar-se, até que começam aos poucos a perceber que os outros não gostam de queixinhas, mas não sabem bem porquê. A criança queixa-se porque algo a incomoda sentindo necessidade de se expressar e de ser escutada. Consoante a criança vai crescendo vai-se apercebendo que quanto mais se queixar, menos as outras crianças a aceitam e vice-versa. Cria-se um círculo vicioso que poderá levar a criança a não exteriorizar as suas queixas, começando a "queixar-se para dentro" com as inevitáveis consequências do mal-estar e sofrimento que podem estar associadas a esse facto. Como adultos devemos estar atentos às queixinhas das crianças, procurando encontrar soluções para que as mesmas não se "fechem" e comecem a "queixar-se para dentro".
Existem soluções criativas que poderão funcionar bem no contexto do jardim-de-infância e, que são facilitadoras da expressão de sentimentos e emoções. Certamente que será preferível adoptar esta solução do que inibir a criança de comunicar e expressar-se. Com pequenos passos crescemos mais saudáveis!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Tempos criativos
Por Glicéria Gil
Quando eu era miúda a minha mãe guardava todos os papeis de embrulho das prendas que recebíamos no Natal e, que normalmente eram utilizadas no Natal seguinte... Só que nesse tempo (anos 60/70) o objectivo em mente era reutilizar porque os tempos assim o exigiam. Os tempos de hoje são outros. Este aqui é criar e reciclar. No tempo do "amarrota e deita fora" ainda há quem utilize o seu tempo e se envolva em projectos deste género.
Quando eu era miúda a minha mãe guardava todos os papeis de embrulho das prendas que recebíamos no Natal e, que normalmente eram utilizadas no Natal seguinte... Só que nesse tempo (anos 60/70) o objectivo em mente era reutilizar porque os tempos assim o exigiam. Os tempos de hoje são outros. Este aqui é criar e reciclar. No tempo do "amarrota e deita fora" ainda há quem utilize o seu tempo e se envolva em projectos deste género.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Melhor tarde do que nunca
Por Glicéria Gil
Não sei se foi esquecimento meu (posso ter ouvido falar no início do ano, mas como nessa altura as minhas preocupações eram outras), se desconhecimento ... mas o certo é que até hoje andei por aí "despreocupada" (deveria preocupar-me?) sem saber (ou sem me lembrar) que este é o ANO EUROPEU DA CRIATIVIDADE. Mas como se costuma dizer é melhor tarde do que nunca.
Vá lá que no meio disto tudo alguém se lembra de Amenófis III que tinha perdido um olho mas já o encontrou... É por estas e por outras que eu gosto de blogs colectivos... nunca sabemos o que vamos encontrar ao voltar da esquina.
2009 - Ano Europeu da Criatividade
por Rute Moura
Não sei se já falamos aqui mas como a criatividade não deve ser esquecida... Aqui pode ler o manifesto na íntegra e em português. Para saber mais vá aqui.
Importante:
1. Fomentar a criatividade num processo de aprendizagem ao longo da vida que conjugue a teoria e a prática.
2. Transformar as escolas e as universidades em espaços onde estudantes e professores se envolvam em actividades de pensamento criativo e de aprendizagem pela prática.
3. Transformar os locais de trabalho em espaços de aprendizagem.
4. Promover um sector cultural sólido, independente e pluralista no âmbito do qual se desenvolva o diálogo intercultural.
5. Promover a investigação científica, a fim de compreender o mundo, melhorar a qualidade de vida da população e incentivar a inovação.
6. Promover processos e instrumentos de design, bem como a resolução prática e criativa de problemas, compreender as necessidades, emoções, aspirações e capacidades dos utilizadores.
7. Apoiar a inovação empresarial que contribui para a prosperidade e a sustentabilidade.
Imagine. Crie. Inove.
E já agora que não seja só em 2009...
terça-feira, 26 de maio de 2009
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