A educação de infância enfatiza o papel das crianças no planeamento das suas actividades. As OCEPE referem que o planeamento realizado com a participação das crianças permite ao grupo beneficiar da sua diversidade, das capacidades e competências de cada criança, num processo de partilha facilitador da aprendizagem e do desenvolvimento de todas e de cada uma.
Contudo, o planeamento é uma actividade que exige diversas competências, quer por parte das crianças, quer do educador como elemento estruturador dessa mesma actividade. Mesmo quando existe a vontade e a crença de que o planeamento em si é fundamental para tornar as crianças mais autónomas, mais críticas e reflexivas, o educador depara-se, na sua prática diária, com alguns obstáculos com os quais tem que saber lidar.
Um desses obstáculos tem a ver com a crença que planear é o mesmo que escolher actividades. Outro obstáculo que também é evidente diz respeito às características da prática educativa, como sejam, os recursos existentes, a organização do grupo, a gestão do tempo e do espaço.
No desenvolvimento de actividades relacionadas com a saúde oral, estes obstáculos podem emergir e dificultar o sentido de coerência do educador sobre o que deve, como deve e para que deve integrar a higiene oral na sua prática educativa.
Tal como referi no primeiro post, um dos objectivos deste blog é levar os leitores a trocar opiniões e a reflectir sobre os diversos temas que serão abordados no âmbito da Educação e Promoção da Saúde. Se assim o entenderem podemos começar a conversar aqui inserindo comentários a este post.
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