Por Glicéria Gil
O que sei é que aguardava a abertura do ano no JS com um post de uma das colaboradoras... Por isso demorei a cá postar. 4 de Janeiro de 2010, chuva, vento, frio... e o 2º período prestes a entrar pela sala dentro em companhia das botas de borracha, do chapinhar na água, do gorro enfiado até aos olhos, do nariz vermelho, das luvas ... que não se tiram, ora bem. Vá espreitar discretamente para ver a maior ou menor dificuldade com que dedinhos antes desnudados adaptam-se ao movimento, rodopiam, mostram destreza, deixam a marca azul, verde, amarela na folha branca, agora colorida. Se não fossem essas luvas como é que conseguíamos falar do frio, sentir o frio, observar o frio, gostar do frio, respeitar o frio. Mas o que é o frio e porque agora está frio aqui e no Brasil está calor? Certezas, temos. São as luvas que mantêm as mãos quentinhas!!! E porque será?
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Assim , a educação para a saúde e higiene fazem parte do dia-a-dia do Jardim-de-Infância, onde a criança terá oportunidade de cuidar da sua higiene e saúde e de compreender as razões porque lava as mãos antes de comer, se agasalha no inverno ..."
in OCEPE (1997), p.84
Se hoje estivesse a trabalhar com as crianças era mesmo isto que iria fazer. Pôr a descoberto os saberes, guardá-los nas "luvas" e explorar o mundo. Ah, tanta coisa para conhecer e para descobrir. Pode ser que eu descubra o sentir e o pulsar da educação aqui, mesmo pertinho de mim. Lá fora chove!
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