Por Glicéria Gil
Através da
@rca comum tive conhecimento da história "O
Coelhinho e a Gripe Gripez" adaptada pela Paula Gil que gentilmente a colocou à nossa disposição e que irei publicar em seguida. A pertinência da história é
indiscutível, contudo o que mais me agradou foi a
simplicidade da mesma, nomeadamente a sua ilustração. Qual é a criança e adulto que não gosta da história "
O coelhinho que foi à horta buscar uma couvinha para fazer um caldinho, veio de lá a cabra cabrez saltou-lhe em cima e fê-lo em três ... " Provavelmente muitas das crianças que venham a ouvir a história adaptada poderão obter alguma segurança relativamente à GRIPE A, ou pelo menos
interiorizar as várias fases da doença, os cuidados a ter, quer em termos de tratamento, quer em termos de prevenção. Uma história que recorre a animais é sempre uma história muito bem aceite pelas crianças e esta não deve fugir à regra. E esta história a par com outras que se vão construindo sobre o assunto da GRIPE A é uma mais-valia para a nossa prática educativa. Interessante seria também criar a nossa própria história, incluir os nossos próprios personagens, introduzir artefactos provenientes das nossas experiências de vida. Por vezes, a adaptação de determinados textos pode ser um pau de dois bicos. Se por um lado, temos a base principal da história que nos orientará na sequência e conteúdos a apresentar, por outro, ao introduzirmos artefactos novos provocamos aquilo que eu chamo por brincadeira "uma intenção sem intencionalidade" ou seja, temos a intenção de criar um texto novo, mas o que simplesmente fazemos é retocar uma história que se adapte ao que queremos transmitir naquele momento... parecendo que construímos algo de novo, que inovamos, mas simplesmente mudamos as palavras e as imagens. Por isso é tão difícil criar, quer um texto, quer uma ilustração.